
Projeto artístico que dá a conhecer a especificidade cultural e social e a riqueza paisagística
e biodiversidade dos jardins urbanos.
HERBÁRIO
Locus Amoenus

Locus Amoenus
Projeto de um coletivo de artistas portugueses e espanhóis, promovido pela Associação Número – Arte e Cultura, com direção artística de D. André de Quiroga, que conta com o apoio do Fundo de Fomento Cultural e o envolvimento de várias escolas desta área da cidade de Lisboa (Jardim Escola João de Deus, Escola EB1 nº 72 Bartolomeu de Gusmão, Escola EB 1 Rainha Santa Isabel e Escola Básica Eng. Ressano Garcia).
Do trabalho dos artistas resultou um conjunto de fotografias, desenhos e esculturas expostas numa mostra na nova biblioteca, de entre o qual foi selecionado ainda um corpus de obra incluído numa edição de livros-objeto, uma espécie de Wunderkammer móvel, em suporte físico e digital.








Artistas

(São Paulo, Brasil, 1978) Artista plástica cuja prática multidisciplinar tem quase sempre como ponto de partida o desenho.
Debruçando-se sobre os paradigmas sociológicos, psicológicos e históricos que marcaram ou marcam os locais por onde tem passado ("velho" e "novo" mundo), o registo e o traço interliga-os de forma anacrónica, transparecendo um humor que é patente em todas as suas obras.
Ana Fonseca

(Lisboa, 1978) Artista plástica e investigadora cujo trabalho incide sobretudo sobre a memória e identidade dos objetos e lugares que são centro da sua pesquisa. As suas obras, de cariz essencialmente pictórico, refletem visões artísticas potenciadas pela paisagem de um determinado território.
Teresa Palma Rodrigues

(Melgar, Valladolid, Espanha, 1958) é um artista espanhol contemporâneo, com reconhecido trabalho em escultura e instalação multimédia.
Premiado com o Prémio AECA na edição ARCO’08, para o melhor artista espanhol, recria, através do seu trabalho em formato vídeo/ digital, espaços reais e imaginários, com o objetivo de explorar as ligações emocionais na perceção visual. O seu trabalho explora habitualmente, através de uma atitude crítica, a globalidade do processo artístico.
Eugenio Ampudia

(Monte Estoril, Cascais, 1972) Músico e designer de formação. Foi membro fundador de diversas bandas, tendo desenvolvido na área de sound design vários trabalhos de sonoplastia e composição para peças, filmes e documentários de terceiros, mas também assumindo a autoria ou co-autoria em projetos específicos onde a componente sonora é protagonista. São disso exemplo, óperas multimédia ou esculturas sonoras para diversos projetos museológicos/ expositivos.
Sílvio Rosado

Colaborador na montagem de exposições e técnico de conservação e restauro de obras de arte em alguns dos museus e galerias mais importantes em Portugal. Possui um extenso currículo no processo de fotografia de obras artísticas, quer para exposições quer para catálogos e edição de livros. Como autor, o seu olhar é sobretudo direcionado para os mecanismos e processos ligados à produção artística.
Rodrigo Bettencourt da Câmara




Organização
Criada em 1997, a Número – Arte e Cultura é uma associação que tem como objetivo realizar atividades orientadas para a criação, fomento, investigação e difusão da arte e da cultura contemporâneas. Dentro do seu extenso currículo conta-se a edição de revistas e livros e a organização de vários eventos, nomeadamente Número Festival – Festival Internacional de Artes Multimédia, Cinema e Música de Lisboa (1999-2008) e Festival Português – Festival Internacional de Artes e Cultura Portuguesa (2001-2007).
O esforço de internacionalização da produção portuguesa nos mais diversos domínios é uma premissa no trabalho da Número enquanto editora de discos (N_Records), revistas (como as literárias “Ópio” e “Mutantes” ou a revista de tendências “Número Magazine”) e livros bilingues (casos de “Corpo Fast Forward”, em conjunto com o Porto 2001 – Capital Europeia da Cultura, “Portugal: Um Retrato Cinematográfico” e “Videoarte e Filme de Arte e Ensaio em Portugal”).
O ano de 2010 vê surgir Interferências – Mostra Pública de Arte, para além das exposições “Tiresias – Vídeos de Artistas Made in Portugal” (Centro Cultural de Espanha em Montevideo, Uruguai) e “Ikonoklash” (Centro Cultural de Lagos).
Ao longo de todo o ano de 2012 decorreu a 2ª edição de Interferências, numa programação distribuída por Lisboa e Porto, tendo como o seu ponto forte a exposição de fotografia, intitulada “Políptico”, patente até finais de Abril no espaço BES – Arte e Finança, antes de integrar em Junho a programação da PHoto España (Fundación Lázaro Galdiano, Madrid).
Em 2014 e 2015, a Número – Arte e Cultura posicionou-se na área das artes visuais, envolvendo-se em várias iniciativas de grande fôlego. Para além de se assumir como entidade parceira da Associação P28 nos projetos Contentores e Outdoor e da Associação Aspas e Parênteses nos eventos Trienal no Alentejo e Mar e Montanha – Arte e Gastronomia no Algarve, foi ainda responsável pela dupla exposição “Onde é a China?”, coletiva realizada em simultâneo em Portugal e na China (Museu do Oriente e Beijing World Art Museum), com a participação de alguns dos mais relevantes artistas contemporâneos dos dois países.
Mais recentemente, além de “Onde o Passado Jaz/ Homem Morto Passou Aqui”, conjunto de exposições da autoria de Valter Vinagre ao longo do país dedicadas à memória das Invasões Francesas em Portugal, surgem alguns projetos pioneiros, tais como Bairro ao Espelho e Prata da Casa, de divulgação e formação pelas artes, de intervenção social na comunidade e em Lisboa, e “Arte de Furtar/ Furto na Arte”, projeto curatorial que se traduz num livro-exposição concebido a várias mãos.
Equipa
Nuno Aníbal Figueiredo
Antigo jornalista e crítico de cinema em meios como A Capital e Número Magazine, entre outros, foi ainda docente universitário na Universidade Autónoma de Lisboa (2000-05) e IADE (2005-14). Faz parte da direção da Associação Número desde 2002, trabalhando como agente cultural nas duas últimas décadas, tendo sido responsável por múltiplos eventos e projetos expositivos e editoriais de arte contemporânea, dos quais se destacam, mais recentemente: Políptico (BES Arte e Finança e PHoto España 2012), Onde é a China? (Beijing World Art Museum e Museu do Oriente, 2014), Bairro ao Espelho (Anjos-Arroios, Lisboa, 2016-17), Prata da Casa (Anjos-Arroios, Lisboa, 2020-22), Homem Morto Passou Aqui (Arquivo Municipal de Lisboa / Fotográfico, 2021-22) e as antologias “Portugal: Um Retrato Cinematográfico” (2002), “Videoarte e Filme de Arte e Ensaio em Portugal” (2008) e “Arte de Furtar/ Furto na Arte” (2019).
D. André de Quiroga
Ex-jornalista e assessor de comunicação politica e estratégia empresarial, tem nos últimos 20 anos comissariado dezenas de residências e exposições de artistas portugueses e estrangeiros dentro e fora do país, com destaque para iniciativas como Projeto Douro, Trienal Internacional do Vale do Tejo, Trienal no Alentejo, Mar e Montanha – Arte e Gastronomia no Algarve ou ainda para a sua colaboração regular com diversas instituições museus e eventos de arte contemporânea em Portugal, mas sobretudo no estrangeiro. Co- comissariou com Nuno Figueiredo o projeto Poliptico, em 2011, com Pierre Gonnord, Carmela Garcia, Cristina Lucas, Pedro Cabral Santo, José Luis Neto e José Maças de Carvalho, tendo apresentado a componente nacional da exposição em Madrid, na PHoto España 2012. Entre os artistas comissariados contam-se Barthélémy Toguo, Miki Leal, Joana Vasconcelos, Tatsumi Orimoto, Mónica Bengoa e Carlito Carvalhosa.

OFICINAS DE CRIAÇÃO
No âmbito do projeto Herbário – Locus Amoenus, realizou-se um conjunto de ateliês/ oficinas de criação dirigidas à comunidade escolar em redor do Jardim da Estrela.

JARDIM DAS ESTRELAS
Conjunto de atividades de expressão plástica que visou observar, construir, compor e pintar flores e plantas a partir de material recolhido no jardim.

ANATIDAE
Anatidae ou anatídeos é uma família de aves que inclui patos, cisnes e gansos, aves que podem ser observadas em vários jardins, incluindo o Jardim da Estrela. Este ateliê teve como objetivo a criação de uma obra a partir dos desenhos de observação no jardim.

DO VERDE AO AZUL
A cianotipia consiste na reação da luz ultravioleta a uma mistura química, obtendo negativos monocromáticos das imagens que se formam.
JARDIM SECRETO
Atividade que resulta na construção de uma escultura sonora a partir de trabalho ou sons extraídos dos alunos de uma escola básica.
Parceiro Institucional:


Acolhimento:
Produção:

Gestão:

Comunicação:

Relações Institucionais:





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